Às margens do rio Paraguai, com uma vista deslumbrante, situado em uma antiga fazenda, o hotel é composto por chalés com 80m² cada e duas acomodações por chalé. A estrutura é pré-moldada e o fechamento de alvenaria. Toda a estrutura foi produzida em São Paulo e levada para lá de trem, com o intuito de diminuir os impactos ambientais na região, além de otimizar a construção. Além disso, a estrutura dos chalés foi adaptada para fazer a estrutura da parte central do empreendimento. Por se tratar de um lugar com clima muito quente, algumas ações projetuais foram tomadas para amenizar os impactos climáticos, como por exemplo, o uso de grandes beirais que proporcionam extensas áreas sombreadas, caixilhos de madeira ao invés dos usuais metálicos, cores claras nos revestimentos para refletir radiação e telhas cerâmicas. Houve um trabalho de mudança nos pés direitos dos ambientes, tornando-os maiores do que o usual (no caso dos chalés) e duplos (no caso da área comum), melhorando assim a circulação de ar. Outro elemento importante foi que, devido à localização do terreno que se dar próxima a uma das curvas do rio, havia uma ventilação muito forte proveniente dessa área, e a implantação dos chalés deu-se de tal forma a aproveitar tal ventilação natural.